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teste da morte
sábado, janeiro 18, 2014
Candidato a deputado no estado da Virginia quer proibir sexo oral e anal
Ken Cuccinelli, candidato republicano ao governo do estado da Virginia, pretende, se for eleito, proibir o sexo oral e anal entre adultos, pois segundo o ser parecer, ao converter estas actividades em delito, protegerá as crianças de serem atacadas por pedófilos.
De acordo com a lógica conservadora “crimes contra a natureza”, ou seja, alternativas para comportamentos sexuais vaginais, podem ser culpados de incitar e promover perversões, que por sua vez, são responsáveis pela criação de “predadores sexuais” de crianças.
Na campanha política no site do Cuccinelli, afirma-se que se não se avançar para tal proibição, muitos violadores de crianças podem sair da cadeia, mas não explica qual é a relação entre a atividade sexual e a liberdade acima de tais infratores.
Se for para a frente esta ideia de Cuccinelli, na Virginia será proibido o sexo oral e anal, que se aplica a toda a população, incluindo casamentos, casais de namorados, prostitutas e seus clientes, e qualquer um que se envolva nesses actos.
O sexo oral é quase universal entre os adultos sexualmente ativos. O Centro de Controle de Doenças revelou que 82 por cento dos homens e 80 por cento das mulheres entre 15-44 anos de fazem sexo oral. A pesquisa do Instituto Kinsey mostra que quase todos aqueles que admitem ter sexo vaginal, sexo oral.
10 anos de blog sejo!
Para celebrar o aniversário do meu blog, que já foi nos finais de Novembro do ano transacto, partilho os visitantes do ano de 2013, sendo que os visitantes já excedem 45 mil, mais precisamente, 45,730, a contar de Novembro 2004.
Austrália: prostitutas usam sinais de trânsito para atrair clientes
Na Nova Zelândia, não são os vândalos ou colecionadores de sinais de trânsito que estão a deixar o departamento de trânsito da cidade de Auckland de cabelos brancos, mas sim as prostitutas. De acordo com autoridades locais, mais de 40 postes e sinais de trânsito já foram danificados devido às prostitutas, que os utilizam para fazer dança do varão (pole-dance) e atrair clientes.
O alerta veio dos moradores da zona sul da cidade, que estão incomodados com a presença das prostitutas perto de suas casas. «Recebemos uma encomenda recentemente e o endereço era ‘Esquina das Putas’», afirmou, constrangida, uma das moradoras da área.
Apesar de concordar com os moradores, a polícia está receosa de agir, já que as mulheres podem revoltar-se, deixando de usar preservativos, e tornando a situação ainda pior.
Mike Tyson diz ter virado vegetariano por causa… das prostitutas!
Ele já comeu parte da orelha de Evander Holyfield num dos acessos de fúria mais famosos da história do desporto. Mas isso faz parte do passado. Agora Mike Tyson tornou-se vegetariano! Querem saber porquê? O próprio ex-lutador de boxe explicou em entrevista à NBC: decidiu virar vegetariano porque se cansou de sexo com prostitutas.
“Muitas celas, muitas prisões, muitos processos, muitas falências, muitas mulheres, muitas doenças venéreas, muito de tudo! Fiquei cansado… de toda vez que a minha namorada prostituta voltava de uma viagem e eu tinha que fazer sexo com ela. Vou viver uma vida diferente”, disse Tyson no programa “Today”.
Alimentos para animais geneticamente modificados para pintos dinamarqueses
A partir de 1 Fevereiro de galinhas dinamarqueses alimentados com ração transgênica. Foto: Colourbox
OGM a partir de 1 de Fevereiro é o fim do requisito anterior, que os frangos alimentados com soja e outros alimentos que não é geneticamente modificada. O aumento dos preços dos alimentos e itens de demanda alterados são a causa.
Produtores de aves dinamarqueses conta-gotas agora completamente sua exigência anterior de que os frangos produzidos na Dinamarca não está autorizado a alimentos geneticamente modificados.
80 por cento da produção mundial de soja é agora geneticamente modificados. E isso significa mais aborrecimentos e preços mais elevados, se você insistir em obter a soja entregue a partir do pequeno quinto da área semeada com soja GM garantido-free.
A medida é para garantir a produção de frangos de corte dinamarquês e seus 2.500 postos de trabalho, enfatizando um conselho de diretores concordaram em dinamarquês Poultry Meat Association, que consiste em ambos os produtores, abatedouros e incubatórios.
Último bastião
Este é o último bastião contra alimentos geneticamente modificados na agricultura convencional.
De acordo com Jes Bjerregaard, que é diretor do matadouro Danpo e membro do conselho do dinamarquês Poultry Meat Association, são os frangos ou seja, os únicos animais na agricultura convencional que não estão sendo alimentados com ração transgênica.
- Consideramos, portanto, mudou, como parte do desenvolvimento natural da agricultura, e também tem que lidar com os nossos clientes, em grande parte deixou de fazer exigências sobre alimentos não GM, diz Jes Bjerregaard.
Eles são, portanto, apenas o frango orgânico no disco frigorífico que não tenham sido geneticamente modificada de alimentação.
O mercado global
Desde aprox. 80 por cento da produção de soja do mundo é geneticamente modificada, tornou-se cada vez mais difícil e aumentando os custos para obter e soja não-transgênica separada, diz dinamarquês Aves.
- Ao mesmo tempo, nós competimos com empresas no mercado internacional, onde a alimentação GM usado, e determina o nível de preços de mercado e os preços que podemos obter para nossos produtos.
- A única coisa responsável que podemos fazer para garantir a produção de frangos de corte dinamarquesa e seu aprox. 2.500 empregos dinamarqueses é ajustar os custos, onde a alimentação é uma das últimas opções à esquerda, explica Jes Bjerregaard.
Não há risco para a saúde eo meio ambiente
De acordo com ele vai ter a mudança na alimentação nenhum impacto na segurança alimentar.
- É muito importante ressaltar que alimentos geneticamente modificados devem ser aprovados em cada caso e só pode receber a aprovação de comercialização na UE, se as autoridades determinou que ele não representa um risco para a saúde humana e animal e para o ambiente, diz o Diretor Danpo .
- E de frangos de corte dinamarquesa agora ser comprar soja que atenda aos critérios de sustentabilidade que a agricultura dinamarquesa total já fizeram os distribuidores internacionais da soja, garante.
A única maneira de
o dinamarquês Aves Carne espera que os produtores de aves dinamarquesas em 2014 proporcionará aprox. 117 milhões de frangos de corte.
- A indústria dinamarquesa totais em 2014 será a possibilidade de transição para a GM alimentar mais competitivo com o resto da Europa. A mudança para alimentos geneticamente modificados é uma medida importante, que também amanhã é uma produção de frangos de corte dinamarquesa competitivo. Não estamos fazer esta etapa, o 117m. frangos de corte, em vez ser criados e abatidos em países com os quais concorremos, diz Jes Bjerregaard.
Médico desatento deixa pedaço de garrafa durante 17 dias na cara de sueco
Um sueco de 23 anos ficou surpreso ao descobrir um pedaço de garrafa alojado no seu rosto durante 17 dias, após um médico que o atendeu não perceber o corpo estranho e fazer os pontos por cima.
Patrik Moberg estava num cruzeiro com amigos quando um homem, que aparentava estar bêbado, começou uma briga sem motivo e partiu uma garrafa no rosto do jovem, de acordo com o jornal britânico “Metro”.
Moberg foi atendido e o médico do barco afirmou que uma parte rígida na bochecha era apenas sangue coagulado, e fez pontos por cima da ferida. Porém, um pedaço da parte inferior do recipiente ainda estava preso no rosto do sueco.
Após 17 dias quase sem melhora, o jovem começou a desconfiar que o médio poderia ter cometido um erro. “Pensei que ele poderia ter-se esquecido de parte da garrafa, mas não acreditei que pudesse não ver algo tão grande dentro da minha bochecha”, afirmou o rapaz.
Depois de constatar o erro, Patrik precisou voltar ao médico para retirar o fragmento.
Inês Maria Meneses
"hoje vinha numa rua que não é a minha, e cumprimentei uma pessoa que passei a ver, a saber o nome, e a sorrir-lhe. Depois dei-me conta que afinal sou um bocado daquela rua, e ela é minha. Não é posse, é pertença. Pertencer a um sítio, a um lugar, a uma cadeira que seja, a um círculo de gente que me abraça, a um país, sem dúvida que faz de mim melhor. Eu gosto mesmo de pertencer a este país e aposto que apesar desta porcaria toda, ainda vamos melhorá-lo e dizer-lhe, "eu pertenço-te", como se fosse uma declaração de amor"
Milhares viajam de metro sem calças
Este domingo, foi o dia de andar de metro sem calças. Em Sidney, Hong Kong, Pequim e Nova Deli, a iniciativa - lançada em Nova Iorque em 2002 - foi seguida à risca por homens e mulheres, que fizeram questão de viajar "mais leves".
Espera-se que mais de 60 grandes cidades participem, este domingo, na iniciativa "No Pans Subway Ride" (Viagem Sem Calças no Metro), que pretende animar o quotidiano citadino.
Em Paris, o ponto de encontro foi marcado para as 15 horas locais (14 horas em Portugal Continental) na estação de Charles de Gaulle-Etoile até à Bastilha. Condição: "Estar pronto a apanhar o metro sem calças vestidas e ser capaz de manter um ar sério", estabelecem os organizadores parisienses na página do Facebook.
Mais de 1200 cibernautas, homens e mulheres, estavam inscritos este domingo de manhã.
Os participantes não devem, por qualquer pretexto, falar uns com os outros. Devem, sim, é manter as ocupações habituais, tais como ler jornais, livros, fazer tricot....
"Se alguém vos perguntar por que motivo estão a tirar as calças, digam que elas estavam a incomodar ou que estão com calor", aconselham os organizadores.
Portugal visto por Lobo Antunes
Nação valente e imortal
Agora sol na rua a fim de me melhorar a disposição, me reconciliar com a vida. Passa uma senhora de saco de compras: não estamos assim tão mal, ainda compramos coisas, que injusto tanta queixa, tanto lamento. Isto é internacional, meu caro, internacional e nós, estúpidos, culpamos logo os governos. Quem nos dá este solzinho, quem é? E de graça. Eles a trabalharem para nós, a trabalharem, a trabalharem e a gente, mal agradecidos, protestamos. Deixam de ser ministros e a sua vida um horror, suportado em estóico silêncio. Veja-se, por exemplo, o senhor Mexia, o senhor Dias Loureiro, o senhor Jorge Coelho, coitados. Não há um único que não esteja na franja da miséria. Um único. Mais aqueles rapazes generosos, que, não sendo ministros, deram o litro pelo País e só por orgulho não estendem a mão à caridade.
O senhor Rui Pedro Soares, os senhores Penedos pai e filho, que isto da bondade às vezes é hereditário, dúzias deles.
Tenham o sentido da realidade, portugueses, sejam gratos, sejam honestos, reconheçam o que eles sofreram, o que sofrem. Uns sacrificados, uns Cristos, que pecado feio, a ingratidão. O senhor Vale e Azevedo, outro santo, bem o exprimiu em Londres. O senhor Carlos Cruz, outro santo, bem o explicou em livros. E nós, por pura maldade, teimamos em não entender. Claro que há povos ainda piores do que o nosso: os islandeses, por exemplo, que se atrevem a meter os beneméritos em tribunal. Pelo menos nesse ponto, vá lá, sobra-nos um resto de humanidade, de respeito.
Um pozinho de consideração por almas eleitas, que Deus acolherá decerto, com especial ternura, na amplidão imensa do Seu seio. Já o estou a ver Senta-te aqui ao meu lado ó Loureiro Senta-te aqui ao meu lado ó Duarte Lima Senta-te aqui ao meu lado ó Azevedo que é o mínimo que se pode fazer por esses Padres Américos, pela nossa interminável lista de bem-aventurados, banqueiros, coitadinhos, gestores que o céu lhes dê saúde e boa sorte e demais penitentes de coração puro, espíritos de eleição, seguidores escrupulosos do Evangelho. E com a bandeirinha nacional na lapela, os patriotas, e com a arraia miúda no coração. E melhoram-nos obrigando-nos a sacrifícios purificadores, aproximando-nos dos banquetes de bem-aventuranças da Eternidade. As empresas fecham, os desempregados aumentam, os impostos crescem, penhoram casas, automóveis, o ar que respiramos e a maltosa incapaz de enxergar a capacidade purificadora destas medidas. Reformas ridículas, ordenados mínimos irrisórios, subsídios de cacaracá? Talvez. Mas passaremos sem dificuldade o buraco da agulha enquanto os Loureiros todos abdicam, por amor ao próximo, de uma Eternidade feliz. A transcendência deste acto dá-me vontade de ajoelhar à sua frente.
Dá-me vontade? Ajoelho à sua frente, indigno de lhes desapertar as correias dos sapatos. Vale e Azevedo para os Jerónimos, já! Loureiro para o Panteão, já! Jorge Coelho para o Mosteiro de Alcobaça, já! Sócrates para a Torre de Belém, já! A Torre de Belém não, que é tão feia. Para a Batalha. Fora com o Soldado Desconhecido, o Gama, o Herculano, as criaturas de pacotilha com que os livros de História nos enganaram.
Que o Dia de Camões passe a chamar-se Dia de Armando Vara. Haja sentido das proporções, haja espírito de medida, haja respeito. Estátuas equestres para todos, veneração nacional. Esta mania tacanha de perseguir o senhor Oliveira e Costa: libertem-no. Esta pouca vergonha contra os poucos que estão presos, os quase nenhuns que estão presos por, como provou o senhor Vale e Azevedo, como provou o senhor Carlos Cruz, hedionda perseguição pessoal com fins inconfessáveis. Admitam-no. E voltem a pôr o senhor Dias Loureiro no Conselho de Estado, de onde o obrigaram, por maldade e inveja, a sair. Quero o senhor Mexia no Terreiro do Paço, no lugar de D. José que, aliás, era um pateta. Quero outro mártir qualquer, tanto faz, no lugar do Marquês de Pombal, esse tirano.
Acabem com a pouca vergonha dos Sindicatos.
Acabem com as manifestações, as greves, os protestos, por favor deixem de pecar. Como pedia o doutor João das Regras, olhai, olhai bem, mas vêde. E tereis mais fominha e, em consequência, mais Paraíso. Agradeçam este solzinho.
Agradeçam a Linha Branca. Agradeçam a sopa e a peçazita de fruta do jantar.
Abaixo o Bem-Estar. Vocês falam em crise mas as actrizes das telenovelas continuam a aumentar o peito: onde é que está a crise, então? Não gostam de olhar aquelas generosas abundâncias que uns violadores de sepulturas, com a alcunha de cirurgiões plásticos, vos oferecem ao olhinho guloso? Não comem carne mas podem comer lábios da grossura de bifes do lombo e transformar as caras das mulheres em tenebrosas máscaras de Carnaval. Para isso já há dinheiro, não é? E vocês a queixarem-se sem vergonha, e vocês cartazes, cortejos, berros.
Proíbam-se os lamentos injustos. Não se vendem livros? Mentira. O senhor Rodrigo dos Santos vende e, enquanto vender, o nível da nossa cultura ultrapassa, sem dificuldade, a Academia Francesa. Que queremos? Temos peitos, lábios, literatura e os ministros e os ex-ministros a tomarem conta disto.
Sinceramente, sejamos justos, a que mais se pode aspirar? O resto são coisas insignificantes: desemprego, preços a dispararem, não haver com que pagar ao médico e à farmácia, ninharias. Como é que ainda sobram criaturas com a desfaçatez de protestarem? Da mesma forma que os processos importantes em tribunal a indignação há-de, fatalmente, de prescrever. E, magrinhos, magrinhos mas com peitos de litro e beijando-nos um aos outros com os bifes das bocas seremos, como é nossa obrigação, felizes.
portugal glorioso
portugal glorioso
Artista inspira-se em fezes de pombo para fazer jóias
A artista londrina Frances Wadsworth-Jones teve uma inspiração pouco comum para uma nova linha de jóias, e decidiu criar broches usando como "modelo" as marcas deixadas pelas fezes de pombo.
Frances afirmou que gostou da ideia de uma pessoa ficar com sorte após ser "bombardeada" por uma ave. A artista começou a fotografar fezes de pombos pelas ruas de Ealing, subúrbio londrino onde vive, para elaborar uma "pesquisa" das cores e dos formatos ideais para as jóias. "É preciso senso de humor para usá-las", disse à BBC.
A coleção de jóias em forma de fezes de pombos chama-se "Heaven Sent" e contém pedras preciosas e semipreciosas. Cada peça pode chegar a custar cerca de três mil euros.
A artista andou a fotografar fezes de pombo em Londres para estudar as formas e as cores dos dejetos
Vídeo: Iraniano dispensa banho há mais de 60 anos, fuma esterco e come insetos
A história de Amoo Hadji impressiona. Este homem iraniano, que vive em Dezgah, uma aldeia do Irão, tem 80 anos e não toma banho há cerca de 60. A casa deste eremita é um buraco e a alimentação é rica em insetos e outros pequenos bichos. Amoo tem um hábito que não dispensa: fuma charutos. Feitos de esterco.
Amoo Hadji tornou-se conhecido no mundo depois de serem divulgadas algumas imagens que o retratam, bem como alguns hábitos que adotou há mais de seis décadas.
Este homem iraniano, de 80 anos, tomou o último banho quando tinha 20 anos de idade. Desde então, nunca mais recorreu àquele hábito de higiene.
É um verdadeiro homem das cavernas, que adotou um estilo de vida que se assemelha a um ser primitivo. Vive na aldeia de Dezgah, localizada a sul do Irão, alimenta-se de pequenos bichos e a sujidade que se acumula no corpo é tanta que forma camadas com crostas, bem visíveis no rosto e nas rugas que se tornam mais rigorosas.
Entre os seus poucos prazeres há um que se destaca. Amoo Hadji não prescinde dos seus charutos. E, como é óbvio, são feitos pelo próprio, mas não com ervas convencionais. Prefere as fezes dos animais que pastam na sua aldeia, enrolando e transformando o esterco num charuto, capaz de satisfazer o vício.
A acende vários cigarros para combater o frio e usa o espelho de um automóvel para ver o reflexo da sua estranha forma de vida, que nem Amoo Hadji consegue explicar.
Vídeo: Gostava de ir a Cuba? Se for nem pense em andar de autocarro
Para conseguir um lugar impera a lei do mais forte. Seja o que for que se passe lá dentro, o que importa é que as portas fechem.
Não só nos países asiáticos os transportes públicos andam sempre apinhados de passageiros.
Em Cuba, país de Che Guevara e Fidel Castro, os meios para chegar a determinado local também são escassos.
Conseguir um lugar num autocarro é uma autêntica lotaria. Caso mesmo assim o consiga, prepara-se, o banco não é só seu.
Aposta no braço-de-ferro: Dois bêbedos perdem e cortam a orelha esquerda
Dois homens, embriagados, jogaram ao braço-de-ferro e apostaram que o derrotado teria de cortar a orelha esquerda. Como o confronto acabou empatado, ambos os bêbedos assumiram a derrota e o consequente castigo. O caso ocorreu na Rússia.
Dois russos residentes na Sibéria, talvez para se aquecerem, decidiram jogar ao braço-de-ferro. Como estavam embriagados, resolveram fazer uma aposta envolvendo um castigo corporal: o perdedor teria de cortar a orelha esquerda. De acordo com o comunicado emitido pela polícia, ambos perderam o jogo, mas ganharam uma visita às urgências do hospital.
De acordo com a informação divulgada pela polícia, o caso ocorreu na terça-feira, altura em que parte dos russos celebra o Natal Ortodoxo. Os dois bêbedos deram início ao braço-de-ferro, num ‘duelo’ que decorreu na região de Kemerovo. Um dos russos conseguiu derrotar o outro, mas as ‘condições técnicas’ levaram o derrotado a reclamar pela desforra. Aí, o homem que perdera da primeira vez saiu triunfante.
Com um empate, ambos se declararam derrotados. Em consequência, cumpriram a aposta e cada qual cortou a orelha esquerda. De acordo com a nota da polícia, um dos homens cortou totalmente a orelha, enquanto o outro se ficou por metade.
Condenado à prisão, homem foge à mulher e apresenta-se na esquadra
Um traficante de droga preferiu ir para a prisão a ‘aturar’ a mulher. Condenado a prisão domiciliária, Walid Chaabani apresentou-se num posto da polícia e pediu “por favor” para ser colocado atrás das grades. “A minha mulher está sempre de vigia”, justificou-se.
Um homem foi condenado à prisão domiciliária, mas preferiu ir para um estabelecimento prisional do que ficar em casa a ‘aturar’ a esposa. Walid Chaabani, de 32 anos, apresentou-se num posto da polícia a pedir “por favor” a comutação da pena, alegando que não conseguia cumprir a pena junto da mulher.
“A minha vida tornou-se num verdadeiro pesadelo. A minha mulher está constantemente atrás de mim e vigia tudo o que eu faço”, explicou Walid, condenado a prisão domicilária após admitir ser culpado num processo judicial por tráfico de droga.
O homem aceitou a sentença do tribunal, mas após alguns dias a cumprir pena em casa cansou-se da ‘prisão’ que era conviver com a esposa e apresentou-se num posto da polícia em Livorno. “Por favor, ponham-me atrás das grades”, pediu Walid. De acordo com o jornal francês Direct Matin, o apelo foi aceite e o condenado já está num estabelecimento prisional.
Código de embarque homofóbico leva a pedido de desculpas
Delta Airlines acusada de ofender passageiro
Código de embarque homofóbico deixou um passageiro indignado. Um código no cartão de embarque de um passageiro obrigou a companhia aérea Delta Airlines, dos Estados Unidos da América (EUA), a emitir um pedido de desculpa.
O bilhete de Jeff White continha a expressão "H8GAYS" - "hate gays" -, que pode ser traduzida como "odeio homossexuais".
Ao aperceber-se do sucedido, o estudante universitário sentiu-se "desconfortável", receando que outros passageiros - ou mesmo funcionários do aeroporto - pensassem que escolhera o código propositadamente.
O jovem referiu ainda que se ele próprio fosse homossexual iria, certamente, pensar que se tratava de uma tentativa para o humilhar.
Confrontada com a situação, a companhia aérea foi forçada a pedir desculpa ao cliente, frisando que o código foi gerado de forma automática.
Quadro de Renoir comprado por cinco euros
Pintura tinha sido roubada há 62 anos. Estava à venda num mercado de rua.
Um quadro de Renoir comprado por cerca de cinco euros, num mercado de rua, foi restituído pelas autoridades norte-americanas ao Museu das Artes de Baltimore, de onde tinha sido roubado há 62 anos.
O tribunal federal da Virgínia decretou na sexta-feira que a tela "Bords de Seine", uma pequena pintura a óleo criada por Renoir em 1879, pertence ao museu de Baltimore, que afirmava a sua posse até uma exposição sobre pintura francesa realizada em 1951.
"O Museu das Artes de Baltimore está contente por saber que a justiça reconheceu que o quadro que lhe tinha sido roubado e ainda lhe pertence", declarou, este domingo, a entidade, indicando que irá organizar uma cerimónia em março deste ano para celebrar o retorno da tela.
Foi necessário um inquérito do FBI (Federal Bureau of Investigation) para perceber como a tela de Pierre-Auguste Renoir, avaliada pela justiça em 22.000 dólares (cerca de 16.000 euros), foi levada a leilão por uma professora, Martha Fuqua.
O caso remonta a 2009, e, segundo a professora, a tela terá sido adquirida num mercado de rua na Virgínia, perto de Washington, que disse ter-se interessado muito pela bela moldura do quadro, assim que o viu.
Três anos mais tarde, decide vender o quadro e contacta uma leiloeira - The Potomack Company - explicando o que havia acontecido, e dizendo que a mãe, com alguns conhecimentos de arte, a aconselhou a avaliar a peça. A professora esperava obter entre 70 mil a 100 mil dólares com a venda (entre 50 mil e 73 mil euros).
O museu de Baltimore conseguiu provar que o quadro tinha sido emprestado em 1937 pela mulher de um colecionador, um advogado que a tinha comprado em Paris, em 1926.
Quando o proprietário morreu, o quadro de Renoir foi doado ao museu, que o apresentou numa exposição de onde viria a ser roubado, havendo um registo na polícia e também junto da seguradora
O tribunal federal da Virgínia decretou na sexta-feira que a tela "Bords de Seine", uma pequena pintura a óleo criada por Renoir em 1879, pertence ao museu de Baltimore, que afirmava a sua posse até uma exposição sobre pintura francesa realizada em 1951.
"O Museu das Artes de Baltimore está contente por saber que a justiça reconheceu que o quadro que lhe tinha sido roubado e ainda lhe pertence", declarou, este domingo, a entidade, indicando que irá organizar uma cerimónia em março deste ano para celebrar o retorno da tela.
Foi necessário um inquérito do FBI (Federal Bureau of Investigation) para perceber como a tela de Pierre-Auguste Renoir, avaliada pela justiça em 22.000 dólares (cerca de 16.000 euros), foi levada a leilão por uma professora, Martha Fuqua.
O caso remonta a 2009, e, segundo a professora, a tela terá sido adquirida num mercado de rua na Virgínia, perto de Washington, que disse ter-se interessado muito pela bela moldura do quadro, assim que o viu.
Três anos mais tarde, decide vender o quadro e contacta uma leiloeira - The Potomack Company - explicando o que havia acontecido, e dizendo que a mãe, com alguns conhecimentos de arte, a aconselhou a avaliar a peça. A professora esperava obter entre 70 mil a 100 mil dólares com a venda (entre 50 mil e 73 mil euros).
O museu de Baltimore conseguiu provar que o quadro tinha sido emprestado em 1937 pela mulher de um colecionador, um advogado que a tinha comprado em Paris, em 1926.
Quando o proprietário morreu, o quadro de Renoir foi doado ao museu, que o apresentou numa exposição de onde viria a ser roubado, havendo um registo na polícia e também junto da seguradora
sexta-feira, janeiro 17, 2014
Praça Adolf Hitler: Erro no Google Maps leva empresa a pedir desculpa
Durante algumas horas, a Praça Adolf Hitler constava no Google Maps. A empresa assumiu o erro e pediu desculpa, mas não apresentou qualquer motivo para explicar a alteração do nome da Praça Theodor-Heuss, o nome que só caiu durante o regime nazi.
A Praça Theodor-Heuss, em Berlim, apareceu no Google Maps como Praça Adolf Hitler. Na última quinta-feira, mudou de nome, para Praça Adolf Hitler. A situação foi relatada e, passadas poucas horas, a empresa corrigia o mapa e emitia um pedido de “desculpa pelo erro”.
“Tivemos conhecimento de que havia um nome de rua em Berlim errado e inapropriado no Google Maps e corrigimo-lo o mais rapidamente possível”, salienta a nota da Google, citada pela NBC News. A empresa, porém, não apresentou qualquer motivo para explicar o que motivou a mudança de nome.
A Praça Theodor-Heuss teve mesmo o nome do ditador alemão. O regime nazi alterou a designação de várias artérias e esta praça encontra-se num local estratégico, que os governantes de então colocavam como centro de um grande eixo este-oeste de Berlim. Entre 1933 e 1945, o nome da Theodor-Heuss foi alterado para Adolf Hitler.
Episódios em hoteis
Jovens que bombardeiam a piscina do hotel com laranjas, hóspedes que simulam estar mortos ou turistas que perguntam se Almada é Marrocos – tudo pode acontecer. Governantas, camareiras e concierges contam como nos seus hotéis já houve casamentos encenados, roubos de arte e pedidos surreais, alguns de figuras públicas. Mas a típica hospitalidade portuguesa tem sempre resposta.
Era ainda de manhã cedo quando a hóspede brasileira entrou num dos hotéis mais luxuosos de Lisboa. Com ela, quatro grandes malas e um pedido pouco comum. Queria que alguém as despejasse e arrumasse o seu conteúdo no armário do quarto. “Na hotelaria de antigamente era normal fazer-se isto, só que cada vez mais os clientes não gostam que lhes mexam na roupa. Mas se algum pedir, fazemos”, recorda a governanta que assegurou o serviço. “Era tanta roupa e o calçado, que havia sapatos sem par”, conta.
Mas não desistiu da tarefa. Nem quando o companheiro da senhora entrou no quarto, se enfiou na cama e se despiu. “E eu ali a pôr a roupa no roupeiro. Perguntei se queriam que voltasse mais tarde, mas ele disse para continuar. Só pensava: ‘Espero que não se esqueçam que estou aqui’”, descreve, temendo outros desenvolvimentos. Só saiu depois de pendurar tudo. Apesar de algum constrangimento, nos dias seguintes, sempre que esta hóspede queria, ia ordenar-lhe as fatiotas.
“Tentamos sempre dar o melhor”, resume esta profissional, que prefere não ser identificada. Para garantir que voltam, mais do que vender camas, a ambição máxima de um hotel é fazer com que os seus clientes se sintam em casa. Por isso, não há mãos a medir para satisfazer os seus desejos. Mesmo os mais estranhos.
“Um cliente pediu-nos uma escova de dentes de certa marca. Fomos comprar e, quando lha demos, disse que não era aquela cor que queria. Fomos comprar outra”, exemplifica Andreia Costa, governanta-executiva do Pestana Palace, hotel de luxo em Lisboa. Há pouco tempo, também teve um hóspede a suplicar-lhe que lhe cosesse umas calças em dez minutos. E um cliente russo queria que lhe passassem a ferro a camisa que ia usar no seu casamento, mas só se lembrou disso 15 minutos antes de a cerimónia começar.
“Já tive hóspedes a querer ir de avião de Lisboa a Paris ou Madrid só para fazer compras e voltar”, prossegue o concierge desta unidade de cinco estrelas. Organizar passeios turísticos, marcar restaurantes ou comprar bilhetes para eventos são solicitações que os hóspedes fazem com frequência, enumera Pedro Cotrim, cuja função é “responder a todos os pedidos do cliente, possíveis ou impossíveis”, desde que legais, ressalva. Até porque “é raro”, mas já lhe perguntaram se arranjaria drogas ou prostitutas.
Habituado a receber figuras públicas (ver páginas seguintes), parte do trabalho deste concierge – considerado um dos melhores do mundo, através da distinção Clef D’Or, e que faz questão de tratar os hóspedes pelo nome – passa por reunir informação sobre cada cliente, antes mesmo de este pôr o pé no hotel. Só assim é possível assegurar que quando o Sr. X chega à mesa já tem à sua espera o sumo de laranja natural que gosta de beber ao pequeno-almoço e os ovos preparados da sua maneira favorita.
“Muitos hóspedes telefonam-nos a perguntar se podemos mandar os nossos pastéis de nata em caixinhas para os seus países”, acrescenta Ana Caetano, relações públicas do hotel Marriott
Viver, casar, morrer num hotel
Mimados ao máximo, os hóspedes podem até ficar a viver. Hoje, a maior unidade da capital, com 564 quartos, recebe maioritariamente homens de negócios. Mas nos anos 80, quando ainda era Penta, havia “mais de 20 hóspedes que residiam no hotel”, sobretudo idosos. “Vendiam os seus bens e vinham viver aqui por opção de vida. Até era uma forma de não se sentirem sós. E era muito mais interessante visitar uma avó que vivesse num hotel, com mais de 500 quartos e piscina”. Aos residentes era permitido decorar o quarto a seu gosto, com objectos pessoais. E acomodar os seus animais de estimação.
Ao contrário de grande parte dos alojamentos, o Marriott aceita bichos. Por isso é habitual receber cães e gatos. Mas também já ali se instalaram iguanas ou araras. Durante anos o próprio hotel teve uma mascote: um gato preto chamado Penta. “Era o único hotel em Lisboa que tinha um gato”, garante Ana Caetano, que trabalha nesta unidade há 22 anos.
Já o Pestana Palace está vedado a este tipo de ocupantes. Mas há excepções. A um casal que fica muitas vezes no hotel é autorizada a permanência do cão: é o animal que avisa a esposa das horas de tomar a medicação.
Mais ou menos ternas, é deste tipo de realidades que se faz o dia-a-dia de um hotel. Mas também há histórias de casamentos, discussões conjugais, funerais, roubos, episódios insólitos. Muitos.
Neste capítulo, Ana Caetano lembra-se bem de “um grupo de jovens cuja diversão foi passar a noite a atirar laranjas para a piscina”. Ou quando uns turistas espanhóis, retidos em Lisboa devido a uma greve geral, “escreveram a preto ‘Estamos convosco’ em vários lençóis, que depois estenderam nas respectivas varandas dos quartos”. O acto de solidariedade foi bonito, mas os clientes tiveram de pagar o estrago na roupa de cama.
Noutra ocasião, uma das camareiras não ganhou para o susto quando, depois de muitos telefonemas sem resposta para avisar duas hóspedes que estava na hora de fazerem o check out, decidiu ir ver o que se passava. “Eram duas camas individuais e estavam duas pessoas deitadas, sem se mexer. Chamavam-nas e nada. Até que a empregada se aproxima. Percebe que as duas raparigas que tinham ocupado o quarto, e que tinham vindo para participar num congresso de cabeleireiros, tinham feito uma brincadeira. Tinham deixado duas cabeças falsas com perucas de cabelo natural a simular pessoas para assustar”.
“Já tratei de um funeral e já casei duas pessoas aqui”, narra Pedro Cotrim, do Pestana. Ao altar levou um casal de noruegueses na casa dos 50 anos. Gostaram tanto de Lisboa que quiseram dar o nó numa igreja da cidade. “Ainda propus fazer um casamento simbólico, mas eles quiseram casar ‘à séria’. Tratámos de tudo junto da embaixada, eles mandaram vir os padrinhos e casaram na Igreja do Loreto”.
Na Quinta da Marinha, aconteceu o inverso. Encenou-se um casamento. Um casal queria que o staff do Onyria Marinha preparasse todo o evento. “Avisámos que teriam de ser os próprios a tratar da papelada em Londres, onde viviam, pois este acto oficial obriga a documentos e permissões legais. Mas disseram que só queriam uma pessoa que celebrasse o casamento de forma a parecer real”. Luís Ferreira, um dos directores, tremeu: não poderia ignorar a lei e cooperar numa mentira. “O bom da história é que os clientes tinham-se esquecido de dizer que já estavam casados pelo civil em Inglaterra e tinham os documentos oficiais. Mas tinham casado sozinhos e agora queriam reunir famílias e amigos para celebrar. Contratámos um actor e escolhemos o texto de casamento na internet. O actor casou-os simbolicamente, dando a bênção à união. Até houve lágrimas”.
Casar em hotéis é uma tendência crescente. Por isso, nestes acontecimentos há sempre episódios para mais tarde recordar. Se existir piscina, é frequente que alguns convidados acabem a festejar na água. Às vezes, sem roupa. “Há hóspedes que acham graça, outros não, até pelo barulho”, admite o concierge do Palace.
Menos graça tem também a organização de funerais de turistas estrangeiros. Não só por causa de toda a parte burocrática, que muitas vezes cabe aos funcionários do hotel tratar junto das embaixadas. Mas também por terem de apoiar os acompanhantes. Uma vez, no Marriott, foi preciso confortar uma hóspede que vinha a Lisboa festejar o aniversário de casamento, mas o marido falecera no voo.
Roubos com final feliz
Em matéria de factos desagradáveis estão também os roubos. Tudo o que tenha o logótipo do hotel, como colheres ou cinzeiros, e que possa servir de recordação, tem potencial para surripianço, embora isso até seja visto com normalidade pelos hoteleiros. Deixam passar. Toalhas, roupões ou as peças de decoração da casa de banho também são frequentemente ‘desviados’. E aí há hotéis que gentilmente pedem ao hóspede que os pague ou devolva.
Quando se trata de arte, o cenário é diferente. No Palace, que ocupa um palácio do século XIX com decoração de inspiração francesa, já desapareceram várias peças. “Numa das salas cortaram a tela de um quadro grande e ficou só a moldura pendurada, mas não era muito valioso”, lembra a governanta-executiva. “Houve também um cliente que levou os quadros que indicam a casa de banho dos homens e as das senhoras, ao pé do restaurante. Mas depois conseguimos identificá-lo, ele disse que tinha bebido um pouco demais e que os tinha levado por lhes achar graça. Devolveu-os, mas completamente partidos”. Depois de um casamento bem regado, um dos convidados levou quadros e parte de um computador. “Demos pela falta, mas acabou por ser o próprio a telefonar para dizer que tinha os artigos e desculpar-se”, expõe por sua vez Pedro Cotrim.
Muitas vezes, quando percebem que não têm razão ou que se excederam, os hóspedes admitem e pedem desculpa aos funcionários. Em situações mais extremas, chama-se a?segurança. Por exemplo, há quem se insinue junto das camareiras, com propostas sexuais. “Há clientes bastante desinibidos que acham que tudo é normal”, nota Andreia, explicando que há treino para lidar com estas investidas. Antes de entrarem num quarto, batem várias vezes à porta. Se um cliente aparece apenas de toalha, dizem que voltarão em altura mais oportuna. Arruma-se o quarto de porta aberta.
Para onde foi a água da piscina?
N
o oposto, podem ser os clientes a contribuir para o bom funcionamento de um hotel. Na Pousada do Crato, numa tarde de Junho com quase 40ºC, conta um dos responsáveis, foi um casal de alemães que avisou que a piscina estava a ficar vazia. “Quando fui explicar-lhes que tinha rebentado um tubo, disseram que a água desaparecera em dez minutos e que nunca tinham visto nada assim. Mas foram bastante compreensivos. O marido, um típico cidadão germânico, até brincou: ‘Não fomos nós que desaparecemos com a água. Preferimos cerveja’”.
No Pestana D. João II, no Algarve, um irlandês ligou do seu quarto para a recepção, pedindo para chamar o director. Tinha-lhe sido atribuído um quarto com vista para o jardim. Mas algo não batia certo. “Perguntou-me se eu tinha a certeza que o quarto dele tinha vista jardim”, conta Miguel Metello, responsável pela unidade na altura. “Disse-lhe que sim e perguntei se estava tudo bem. Aconselhou-me vivamente a ir ver o jardim, pois estavam muitos carros estacionados e andava lá um táxi de trás para a frente”. Afinal, a vista era para o parque de estacionamento, mas Miguel Metello não se ‘desmanchou’. “Instalei-o num quarto melhor, e ficámos amigos. Sempre que voltava ao hotel, perguntava-me se já tinha proibido a circulação de carros no meu jardim”.
No Marriott, recentemente, os funcionários tiveram de ir acudir a um hóspede que se queixava que o aparelho onde pretendia fazer chá não funcionava bem. Perceberam que o senhor achara que o cofre era um microondas.
“Este tipo de confusões tem a ver com experiências de vida e culturas diferentes. E nem todas as pessoas que ficam nos hotéis têm de ser muito viajadas. Podem estar a fazer a sua primeira viagem”, frisa Ana Caetano, sublinhando que na hotelaria se deve ter em conta e aceitar sem estranhar as diferenças culturais, religiosas, etárias, sociais. “Somos afáveis por natureza, mas podermos cometer erros por ignorância”, continua, referindo-se à arte de bem receber em Portugal.
Em vários inquéritos a estrangeiros, a hospitalidade dos portugueses surge como segundo melhor argumento do país, apenas atrás das praias. “Conseguimos cativar as pessoas e somos bons a prestar o serviço. Se há um pedido mais estranho, tentamos sempre dar a volta por algum lado para conseguir e isso faz a diferença”, realça Andreia Costa.
A mesma opinião tem Helena Cipriano, guia turística. “Temos facilidade em criar empatia e daí vem a paciência. Estou nesta actividade há sete anos e nunca vi um profissional perder a paciência com um cliente”. E adverte que além das diferenças culturais, pode haver também outras nuances, como as linguísticas. Para os brasileiros, por exemplo, a palavra ‘rapariga’ tem conotação negativa. Preferem chamar ‘moça’ ou ‘moço’, o que aos guias pode não soar tão bem.
Também não faltam turistas a rebaptizar os monumentos nacionais. “Quase todos os dias há pessoas a perguntar pelo Mosteiro de São Jorge, pelo Castelo dos Jerónimos ou pelo Mosquiteiro [Mosteiro] dos Jerónimos. Torre de Babel [em vez de Torre de Belém] também é muito comum. E a Biblioteca Joanina em Coimbra é a Biblioteca Joaquina”.
Por vezes também surgem questões de resposta difícil. Helena já teve quem lhe perguntasse se Almada era Marrocos. E recorda a primeira vez que uma brasileira comentou que a Mercedes devia ser uma marca importante em Portugal, porque além de muitos táxis e autocarros desta marca, também havia muita publicidade espalhada pelo país. Até em cima de vários montes e “girando, girando”. A guia não percebeu à primeira, mas depois fez-se luz. O que a turista via eram torres eólicas a funcionar, mas assumia que eram anúncios à marca de carros.
No Mosteiro da Batalha, um dos visitantes insistia em saber o nome do soldado desconhecido, recordam Dafne Lemos e Fátima Santos, ex-guias.
As idas a Fátima também têm episódios pouco católicos. Há quem queira fazer piqueniques no santuário. “Levei algum tempo a explicar a um grupo de cristãos ortodoxos que não era possível fazê-lo, por ser um local sagrado, como se fosse uma igreja”, descreve Helena Cipriano. “Na sua lógica, sendo um espaço aberto, com uma árvore, pode-se comer e fazer piqueniques”. A guia também teve de esclarecer uma brasileira que confundiu Fátima com o Cristo Rei (em Almada), e por isso queria ir de metro.
“Há 30 anos, quando o percurso Lisboa/Fátima demorava duas horas e meia, ao ver um vídeo com a história do local, em que algumas partes entre os Pastorinhos e a Nossa Senhora eram em diálogo, uma turista italiana chorava comovidíssima. Pensou que se tratava de uma gravação verdadeira das aparições de 1917”, relatam Dafne e Fátima.
De outro mundo foi também o caso de uma cliente francesa que num longínquo 12 de Outubro, durante a procissão das velas, se perdeu do grupo. Após várias horas foi encontrada e levada ao hotel. “Mas recusava ir para o quarto com o marido pois afirmava, ofendidíssima, que nunca se tinha casado e não ia dormir com um desconhecido”, descrevem as duas agentes de viagens. A turista, de 80 anos, tinha casado há uma semana, e a peregrinação era a viagem de núpcias.
Franceses roubaram lama de circo para sair à noite
Um grupo de cinco jovens franceses já numa noite de copos bem avançada roubou de um circo um lama e levou-o num longo passeio em Bordéus dentro de um eléctrico. Serge, o animal, amável e domesticado, acabou na posse de um inspector e os rapazes acabaram detidos após a brincadeira.
Serge foi levado pelos jovens na madrugada de quinta-feira passada. “Entrámos no recinto do circo e brincámos com os animais. Acabámos por trazer o lama connosco”, disse um dos jovens à francesa BFM TV. “Ele andou connosco como se fosse um cão”, contou.
A nova amizade acabou quando os passageiros do eléctrico fizeram queixa da presença do animal a um revisor. O inspector conseguiu tirar o animal do veículo e prendê-lo a um candeeiro de rua enquanto esperou pelas autoridades.
Vídeo: Mulher atingida por raio num momento captado por um fotógrafo
Uma mulher foi atingida por um raio, numa praia do Brasil, acabando por morrer. Um fotógrafo de um jornal captou o momento em que o raio atinge a mulher e as operações de socorro. A vítima tinha 36 anos.
Uma turista foi atingida por um raio, quando se encontrava no mar, em Guarujá, em São Paulo, no Brasil.
O fotógrafo de um jornal, Rogério Soares, estava no local e registou o momento em que a mulher entra na água, de braços abertos.
Outra imagem exibe ainda o raio a atingir a vítima e uma terceira fotografia mostra as operações de socorro.
A mulher, de 36 anos, estava naquela praia de férias. Não resistiu à descarga elétrica do raio e acabou por morrer no local, apesar das tentativas de reanimação.
Segundo os bombeiros, todas as pessoas que estavam na praia tinham sido avisados para abandonar o local, em virtude do mau tempo
Vídeo: Tetravó contrata stripper para a festa do 100.º aniversário
Uma idosa comemorou o 100.º aniversário num bar de Retford, em Inglaterra, contratando um stripper. Ao som de ‘I’m Sexy and I Know It’ [Sou sexy e sei disso], dos LMFAO, a superavozinha recebeu tudo a que tem direito. As amigas e a família riram e filmaram.
Doris Deahardie comemorava 100 anos e a efeméride teria de ser assinalada com a pompa que a circunstância merece. E se aos 90 anos esta simpática tetravó decidira fazer uma viagem de helicóptero, desta vez preferiu algo mais ousado: ser acariciada por um stripper, escolhido pela própria.
A idosa – viúva, mãe de um filho, com quem vive, em Saundby – saiu de casa, de limusina, em direção a Retford, para um bar, já depois de ter contratado o stripper, com um pacote completo de serviços.
Levou consigo uma garrafa de óleo para bebé, para que o corpo do stripper ganhasse brilho, e encheu o peito de ar, para aguentar a experiência. O profissional tratou a idosa sem preconceito…
“O stripper esteve brilhante. Adorei o rosto da Doris … Achei que ela não iria conseguir chegar ao fim do espetáculo, mas enganei-me”, disse a nora de Doris Deahardie.
Esta centenária, recentemente, foi a uma consulta e recebeu um diagnóstico otimista: “Está muito bem do coração”, disse-se o médico. E esse coração deve ter palpitado com entusiasmo, nesta festa do 100.º aniversário de Doris. Vejam as imagens:
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