domingo, janeiro 30, 2005

Carta de Amor

Antes de mais, quero dizer-te porque é que te roubei o telemóvel. Aliás, já deves ter percebido porquê. Roubei-te o telemóvel, porque não quero ficar maluca e agarrada a um amor impossível! Este facto, pode não resolver as coisas, mas é mais uma tentativa, e pelo menos, assim, já não posso telefonar-te. O que estava a acontecer era de doidos, imagina eu telefonar-te todos os dias e mandar-te mensagens horríveis, cheias de ódio. Não quero isso, nem para mim, nem para ti. Quero devolver-te o telemóvel, com um novo cartão! Espero que aceites. Podia vendê-lo na feira da ladra, mas o objectivo não é foder-te a vida, queria mesmo que mudasses de número, para eu não poder telefonar. Já andava a pensar nisso há alguns dias, tenho que lhe tirar o telemóvel. E naquele dia, depois que os teus amigos chegaram, foi incrível o desprezo que senti de ti, especialmente no bairro alto. Enquanto, eu fui á casa de banho do arroz doce, bazaste com os amiguinhos sem dizer nada, que respeito, que digno. Nessa altura já eu estava possuída de beirão e de whisky, e cheia de raiva também. Tentei saber onde é que estavas e quando percebi, estavas virado de costas com o telemóvel na mão e a falar comigo. Nessa altura, já não pensei em mais nada, já só via o telemóvel e tinha que te o tirar da mão. A esta altura já te deves estar a cagar e se calhar até sentes raiva de mim, mas se sentes, é sinal que consegues sentir forte, de uma forma profunda! Sabes, amo-te e dava tudo para que me amasses também. Gostava de ser feliz contigo e que tu fosses feliz comigo, mas infelizmente os nossos fantasmas não nos deixam, e eu especialmente não aceito os teus fantasmas! Não aceito como és, e não quero viver assim, seja lá porque não estou para isso, seja lá porque a minha condição mental não queira. Desde que tenho memória, que me lembro de ser rebelde, não aceito as coisas que me impõem com facilidade, tenho sentido muita raiva ao longo da vida, muitas angústias! O meu pai abandonou-nos e eu nunca mais vou esquecer isso na vida! Isso foi de tal maneira marcante, que por mais que queira, sinto um desprezo latente em relação aos homens. Isto não explica tudo o que aconteceu entre nós, mas ajuda muito, este é o meu fantasma! Dificilmente vou aceitar que a pessoa que estiver comigo, não ajude, não colabore, não tente resolver problemas, quando eles existem! Muito menos, quero estar com uma pessoa que não me ame! Parece ser o teu caso! Não me amas e agradeço que me tenhas dito. Queres só ser meu amigo, eu não quero ser tua amiga, mas sou tua amiga! A fodida vida! Embora eu continue a achar, que tu me deixaste porque pensavas que eu te ia deixar e querias inflingir isso a alguém, porque várias razões, imagino que conviver comigo não é fácil, é até muito difícil, eu exigo muito e tu deitas-te no sofá demasiadas vezes. Eu digo muitas coisas fodidas e magoei-te muitas vezes, aliás, pus em causa a tua virilidade, quando disse que não me satisfazias sexualmente! E dizer isto a um homem, é o mesmo que lhe dizer adeus, porque homem, que é homem não aguenta que a sua masculinidade seja posta em causa. Por isso, mandaste as quecas com as amigas espanholas, para que o teu bem estar masculino fosse restabelecido! Isto é, tiveste com elas, elas não disseram nada, então é porque não sou eu que tenho um problema sexual! Pensas-te tu! E claro, também porque tens a tuas necessidades sexuais. Mas este assunto, já não te deve interessar muito, até porque já estou a escrever sobre assuntos que não te interessa saber, nem descobrir, nem resolver! Nunca vou ser tua amiga, se não esclarecermos tudo o que se passou connosco! Até posso ir beber cafés, ir ao cinema, falar sobre a temperatura e coisas da vida em geral, mas nunca vou ser tua amiga na plenitude, com sentimento puro e positivo! Mas se tu achas que isso é amizade, tudo bem daqui a uns tempos, quem sabe se não conseguimos, ser “amigos”! Se não tivéssemos namorado, se calhar iríamos ser sempre “amigos”, mas assim, aprofundamos mais as coisas, torna-se mais difícil e demora o seu tempo. Eu não sou, nem melhor, nem pior que tu, somos os dois humanos. Não vale a pena sentirmos inveja, nem raiva, nem desprezarmo-nos, mas parece que faz parte da condição da vida. Ces’t la vie! Para terminar, e para além da merda toda, queria dizer que tu foste a pessoa mais terna e carinhosa com quem namorei! E agora, vamos ás coisas mais práticas. Como é que queres que te devolva o telemóvel?

sábado, janeiro 29, 2005

DIVÓRCIO

http://sejoo.blogspot.com/

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Variações

http://sejoo.blogspot.com/

terça-feira, janeiro 25, 2005

Amor é.......

O QUE É O AMOR?
Esta foi a pergunta feita a um grupo de crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 9 anos
"Quando minha avó ficou com artrite, e deixou de poder dobrar-se para pintar as unhas dos pés, o meu avô passou a pintar as unhas dela, apesar de ele também ter muita artrite." Rebecca, 8 anos.
"Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, apesar de se conhecerem há muito tempo." Tommy, 6 anos
"Não deveríamos dizer amo-te a não ser quando realmente o sentimos. E se sentimos, então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem-se de o dizer" Jessica, 8 anos.
"Amor é abraçar-se, amor é beijar-se." Patty, 8 anos. "Quando amas alguém, os teus olhos sobem e descem, e estrelinhas saem de ti!" Karen, 7 anos.
"Amor é quando o teu cão te lambe a cara, mesmo depois de o teres deixado sozinho o dia inteiro." Mary Ann , 4 anos.

O túnel

Viajavam no mesmo compartimento de um comboio, um português, um espanhol,uma loira espectacular e uma gorda enorme. Depois de uns minutos de viagem, o comboio passa por um túnel e ouve-seuma chapada. Ao saírem do túnel, o espanhol tinha um vermelhão na cara. A loira espectacular pensou: ... este filho da ... do espanhol queria-meapalpar, enganou-se, apalpou a gorda e ela deu-lhe uma chapada. A gorda enorme pensou: ... o filho da ... do espanhol apalpou a loira eela mandou-lhe uma chapada. O espanhol pensou: ... este sacana do português apalpou a loira, elaenganou-se e mandou-me uma chapada. E o português pensou: ... oxalá venha outro túnel para poder mandar maisuma chapada ao cabrão do espanhol ...!!!

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Alugo quarto centro Lisboa Perto da Praça do Chile. A estudante ou pessoa de passagem(EURO 2004),possibilidade de alugar ao dia, de lavar roupa e cantar à janela! TV cabo, música, serventia de cozinha num ambiente peninsular com oportunidade de conhecer gente gira! agradecemos que seja uma pessoa responsável. 20 Euros (diária)com hipótese de regatear. 917855215/969909136

Golden Grams

Uma madrugada, cheguei a casa com a minha irmã e deparamo-nos com o seguinte bilhete:
"Cuidado, a embalagem diz que não é aconselhável para adultos. Se for preciso tenho o talão do Supermercado Ulmar e vou lá e troco o produto.”
O post-it amarelo estava espetado, (literalmente) no sofá pequeno, com um alfinete e referia-se a uma embalagem de Golden Grams, que na altura tinha uma publicidade reversível, “Não recomendável a adultos!”

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Versão webdings (barulho na teia)

Aqui há alguns dias, a minha mãe telefonou-me, como faz habitualmente. Especialmente, se eu nesse dia, tiver arrancado de Alcobaça, para voltar à minha vida em Lisboa. A pressão aumenta, nos casos raros, de ter o prazer de fazer a viagem com o carro dela.
Passado uma hora e meia, o telefone toca, sem surpresas e surge a pergunta, também habitual: "Chegaste bem? Já arrumaste as comidas? e os congelados?" e neste caso, pontual: "e o carro?, a gasolina chegou? quanto é que puseste? tiras-te os documentos? cuidado, que se o carro for roubado com os documentos lá dentro nunca mais o vemos".
Uma das últimas perguntas, reza assim: "Já comeste o queijo?" á qual eu tive para responder que sim, mas como já não me lembrava que queijo era, respondi que comia há noite, quando chegasse a casa (estava a trabalhar). A minha mãe responde com prontidão: Ò minha cabrana, comes há noite, comes! esqueceste-te do queijo aqui e o teu pai já o comeu. Rebentou de riso, ah,ah, ah, ah,ah, ah, ah.

Mãe

Aqui há alguns dias, a minha mãe telefonou-me, como faz habitualmente. Especialmente, se eu nesse dia, tiver arrancado de Alcobaça para voltar à minha vida em Lisboa. A pressão aumenta, nos casos raros, de ter o prazer de fazer a viagem com o carro dela. Passado uma hora e meia o telefone toca, sem surpresas, e surge a pergunta, também habitual: "Chegaste bem? Já arrumaste as comidas? e os congelados?" e neste caso, pontual: "e o carro?, a gasolina chegou? quanto é que puseste? tiraste os documentos? cuidado, que se o carro for roubado com os documentos lá dentro nunca mais o vemos".Uma das últimas perguntas, reza assim: "Já comeste o queijo?" à qual eu tive para responder que sim, mas como já não me lembrava que queijo era, respondi que comia à noite, quando chegasse a casa (estava a trabalhar). A minha mãe responde com prontidão: Oh minha cabrona, comes à noite, comes! esqueceste-te do queijo aqui e o teu pai já o comeu. Rebentou de riso, ah, ah, ah, ah,ah, ah, ah!