quinta-feira, janeiro 06, 2005

Mãe

Aqui há alguns dias, a minha mãe telefonou-me, como faz habitualmente. Especialmente, se eu nesse dia, tiver arrancado de Alcobaça para voltar à minha vida em Lisboa. A pressão aumenta, nos casos raros, de ter o prazer de fazer a viagem com o carro dela. Passado uma hora e meia o telefone toca, sem surpresas, e surge a pergunta, também habitual: "Chegaste bem? Já arrumaste as comidas? e os congelados?" e neste caso, pontual: "e o carro?, a gasolina chegou? quanto é que puseste? tiraste os documentos? cuidado, que se o carro for roubado com os documentos lá dentro nunca mais o vemos".Uma das últimas perguntas, reza assim: "Já comeste o queijo?" à qual eu tive para responder que sim, mas como já não me lembrava que queijo era, respondi que comia à noite, quando chegasse a casa (estava a trabalhar). A minha mãe responde com prontidão: Oh minha cabrona, comes à noite, comes! esqueceste-te do queijo aqui e o teu pai já o comeu. Rebentou de riso, ah, ah, ah, ah,ah, ah, ah!

1 comentário:

  1. Mães! Não há nenhuma igual, mas lá que são mães são. Gostei do post.
    Um beijo
    Ata

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