quarta-feira, março 16, 2011

Estado de Alma




Há dois dias que me sinto assim, prostrada, desanimada, sem vontade de me levantar da cama e enfrentar o mundo entediante, que me espera, sem mudança, nem esperança, apenas desesperança de horas a passarem.

São facas na alma, são banhos sem tomar, são dias a passar, sem nada mudar, sem outros rumos trilhar, e velhos hábitos manter.
A "bola é nossa" dizia eu há uns anos a uma amiga minha, quando tinhamos uma tarefa de hércules pela frente.

Hoje, procuro essa força, e não sei dela, não a encontro, na mescla, na confusão do balde da desmotivação, do desespero, da escolha do caminho a tomar, das escolhas das decisões, da fragilidade, da depressão, da culpa, das péssimas atitudes dos últimos meses. Da tristeza, da melancolia, da infelicidade, do sofrimento e da solidão.


Apesar de tudo, e como diz um amigo meu, "anime-se, a tristeza também é bela. A tristeza está aí, é sua amiga, a sua amiga mais intima. Aceite-a. Desfrute-a. Não a tente ignorar pois ela não vai desaparecer. Não a tente combater porque ela voltará ainda mais forte. Aproveite-a. Ela pode ser a sua mais leal e verdadeira companheira neste caminho. Ignorá-la é ignorar-se. Aceitá-la é aceitar-se. E afinal de contas ela não é assim tão terrível. É apenas e só aquela suave e até agradável melancolia...

Não roube a si mesmo esse seu direito fundamental!"

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