Um grupo de investigadores da Universidade de Duke, nos EUA, observaram os cérebros de 268 homens e mulheres com mais de 58 anos e notaram que o hipocampo – região envolvida, principalmente, na formação de memórias – era significativamente menor naqueles que se identificavam com grupos religiosos específicos ou que tinham passado por experiências religiosas de mudança de vida – aquela coisa de estar quase a morrer e “nascer” de novo, por exemplo.
Por quê? Ninguém tem a certeza ainda. Mas a principal hipótese do estudo é que certos aspectos da religião causem, em algumas pessoas, um estado constante de stress.
Um indivíduo que faz parte de uma minoria religiosa e sofre preconceito por isso vive num estado de nervos mais delicado. Também pode acontecer com a pessoa que vive com o medo de ser punido por Deus por isso ou aquilo, ou então com o que tem ideias conflituosas com certos dogmas da religião. Ao longo do tempo, a libertação constante dos hormonas do stress diminuiria o volume do hipocampo.
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