terça-feira, novembro 10, 2009

Crise existêncial

De onde vimos, para onde vamos, o que andamos cá a fazer?


Não acredito no amor (desilusão)
Não acredito na política (lobbys e corrupções)
Não acredito na religião (Controlo das pessoas pelo medo e pela fé)
Não acredito no sistema vigente (não se traduz em equidade)
Não acredito na sociedade (não se traduz em equidade)
Não acredito no trabalho (desilusão)
Não acredito no casamento (contrato para controlar as massas garantir as fortunas nas mesmas mãos)
Não acredito na procriação (que apenas se  traduz em preocupação e imortalidade)
Não acredito nos seres humanos (que na esmagadora maioria se adaptam e fazem parte da carneirada vigente, que desalento)
Não acredito em mim (porque apesar da luta e de muitas vezes ser uma outsider, senti-me desiludida)


O caminho é simples: DOÍ, ESFREGAMOS E CONTINUAMOS A VIVER!
O fino fio que que me dá algum alento é acreditar na amizade. Embora a grande questão se  prenda demasiadas vezes na condição de NÃO TER VONTADE DE TER VONTADE E NO PRAZER DE TER PRAZER (onde o perdi, e porque o pedi).

1 comentário:

  1. O facto de a Vida não ter um sentido pré-definido é que torna isto tudo interessante. Podemos escolher, e dar á Vida o sentido que quisermos...

    Não é a Vida qu edá sentido ao trabalho, nem o trabalho à vida. Nós é que damos sentido ao trabalho e a Vida. Seja através de uma religião, ou de um trabalho, de uma relação...

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