PRAÇA D. LUIS
A Praça Dom Luís, localizada no
Cais do Sodré, possui um pequeno jardim, comum a algumas praças da capital.
A praça é uma homenagem a Dom Luís I, conhecido como O Popular, devido à
adoração pelo povo. O jardim da Praça Dom Luís conta com frondosas e imponentes
árvores, canteiros de flores, palmeiras, e um parque infantil. No centro da
praça fica a estátua do Marquês Sá da Bandeira, fidalgo da Casa Real e
ministro de Estado, nascido em Santarém em 1795.
SEPARADOR DE AVENIDA 24 DE JULHO PRAÇA D. LUIS
É uma das avenidas mais conhecidas de Lisboa, identificada
com os prazeres nocturnos mas cuja história toponímica revela uma outra guerra:
a da luta pelo liberalismo entre D. Pedro IV e o seu irmão, D. Miguel.“Este é
um dos momentos mais dramáticos da nossa história – a guerra civil de 1828 a
1834 – que opôs as tropas absolutistas de D. Miguel contra as forças liberais
do seu irmão, D. Pedro IV”, explica o blog Ruas de Lisboa com Alguma História. assim,
a 24 de Julho de 1883 – há 180 anos –, as tropas liberais de D. Pedro IV,
comandadas pelo Duque da Terceira – que tem uma praça com o seu nome ligada à
24 de Julho –, entraram vitoriosamente em Lisboa, tendo desembarcado no Algarve
e atravessado o Alentejo sem dispararem um único tiro.Lisboa foi entregue ao comandante-chefe liberal – esse
mesmo, o Duque da Terceira – pelo Duque de Cadaval, antigo primeiro-ministro
do rei D. Miguel, a 24 de Julho de 1833.Na verdade, as tropas de D. Miguel
tinham abandonado Lisboa de madrugada, tendo a capital sido libertada das
tropas absolutistas. Um ano depois, em 1834, é a vez de todo o território ser
libertado – e D. Miguel exilado.Em 1878, a Câmara Municipal de Lisboa decide
chamar Rua 24 de Julho à parte do aterro ocidental que começa na Praça D.
Luís I e termina no caneiro de Alcântara. A alteração de rua
para avenida foi feita a 18 de Outubro de 1928.A esta avenida convergem três
avenidas, um beco, uma escadaria, uma escadinha, um largo, um pátio, duas
praças, oito ruas e três travessas.
FNAC CHIADO EM VÁRIOS PISOS, TAIS COMO O ESPAÇO DA RESTAURAÇÃO, CAFÉ DA FNAC)
Rede de lojas dedicadas ao comércio de tecnologia e cultura, apostando em áreas como telecomunicações, jogos, fotografia, vídeo, música, cinema e literatura. A marca FNAC nasceu em França, no ano de 1954. Em Portugal, a primeira loja FNAC foi inaugurada em Fevereiro de 1998, no Centro Comercial Colombo. A FNAC tem lojas de norte a sul do país.
ESCADAS DA IGREJA
A Igreja Paroquial de São Nicolau e São Julião situa-se na Baixa Lisboeta entre a rua de S. Nicolau, rua da Prata e rua dos Douradores. A Igreja de São Nicolau foi construída no início do século XIII, tendo sido fundada entre 1209 e 1229 e reconstruida no mesmo século, em 1280, por iniciativa do bispo D. Mateus; depois de várias reedificações sofreu a sua mais importante mudança já na década de 70 do século XVIII devido ao Terramoto de 1755.
A igreja possui um órgão instalado após o terramoto de 1755. A caixa primeira metade do século XVIII foi obra da oficina de António Xavier Machado Cerveira e o mecanismo, da segunda metade do mesmo século, foi obra de de Bento Fontanes. Foi alvo de um restauro no século XIX, e recuperado em 2010.
A única nave existente na igreja é composta por cinco tramos, em abóbada de berço e é decorada com pinturas de António Manuel da Fonseca. Ao centro pode-se observar as Virtudes Teologais - a Fé, a Esperança e a Caridade.1 Todas as outras pinturas representam cenas da vida de São Nicolau. De cada lado podemos observar oito medalhões, quatro que representam os quatro Evangelistas e os outros quatro medalhões representam os quatro Doutores da Igreja.
A igreja possui ainda a Capela da Adoração, cujo tecto apresenta uma pintura da escola de Pedro Alexandrino, um relicário do séc. XVIII, que foi uma oferta de D. João V aos monges vicentinos do Convento de Rilhafoles, e ainda dois arcazes do séc. XVIII que foram pertença dos já desaparecidos conventos da Estrelinha e de Rilhafoles.
JARDIM CAMPO MÁRTIRES
É um espaço carregado de história, situado na zona central de Lisboa, que serviu de matadouro no século XVI e que conheceu vários usos ao longo dos últimos dois séculos, como sejam uma praça de touros, de 1831 a 1891, a realização da Feira da Ladra, de 1835 a 1882 e ainda um mercado de hortaliças, em meados do século XIX.
Em 1795 foi inaugurado o Chafariz do Campo de Santana alimentado pela Galeria de Santana, uma das galerias de distribuição pela cidade da água proveniente do Aqueduto das Águas Livres. O chafariz foi mais tarde desmontado.
Em 1879, o antigo Campo de Santana passou a designar-se Campo dos Mártires da Pátria em memória do enforcamento no local, no dia18 de Outubro de 1817, dos 11 companheiros de Gomes Freire de Andrade suspeitos de conspiração contra o general Beresford, presidente da Junta Governativa.
Actualmente é uma larga área ajardinada com cerca de 2,6 ha de área. A metade sul é ocupada pelo Jardim Braancamp Freire (Campo de Santana), tendo no extremo a estátua homenageando o Dr. Sousa Martins e o edifício da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, que ocupa o local da antiga praça de touros.
O Campo dos Mártires da Pátria, em conjunto com as suas vizinhanças de interesse histórico, artístico ou pitoresco nas freguesias dosAnjos, Coração de Jesus, Pena e São José, foi classificado pelo Decreto n.º 2/96, de 6 de Março, do Ministério da Cultura, como Imóvel de Interesse Público.
«A "RUA DO LORETO" E SEUS ANCESTRAIS»
A «RUA DO LORETO» pertence à freguesia da «ENCARNAÇÃO».
Tem o seu início na «PRAÇA LUÍS DE CAMÕES» e termina no «LARGO DO CALHARIZ».
Representava esta artéria o início do caminho que ia das "PORTAS DE SANTA CATARINA" (hoje "LARGO DO CHIADO") a "SANTOS" e "ALCÂNTARA". Com o terramoto de 1755 e a demolição dos "CASEBRES DO LORETO", as chamadas também "Ruínas do Palácio dos Marialvas" e antes da construção da «PRAÇA LUÍS DE CAMÕES», esta via chegava pelo nascente até à «RUA LARGA DE SÃO ROQUE» (hojeRUA DA MISERICÓRDIA).
Existiram várias denominações para esta rua, quem nos conta é "LUIZ PASTOR DEMACEDO" no seu livro "LISBOA DE LÉS A LÉS", ao dizer-nos que já nas "Estatísticas de 1552", de "BRANDÃO" este nome vem mencionado como "RUA DO LORETO". No entanto, em 1565 os sacadores da derrama designavam-na por: "rua direita que vai do Loreto pª. a Calçada do Congro" ( 1 ). O cura da "SÉ", em 1605 designava por: "rua direita fora da porta de Santa Catarina" ( 2 ), e os registos paroquiais da freguesia da "ENCARNAÇÃO" dão-lhe geralmente a denominação simples de "RUA DIREITA", algumas vezes, poucas, a de "RUA DIREITA DO LORETO" e só por acaso «RUA DO LORETO», a não ser em grande parte do século XIX e XX, em que tanto uma como outra das últimas designações citadas, foram as únicas utilizadas. Depois do Terramoto de 1755, ainda lhe atribuíram o nome de "RUA LARGA DO LORETO"( 3 ).
Muito antes do Terramoto, no extremo ocidental da «RUA DO LORETO» e esquinando para a "RUA DAS CHAGAS", levantava-se um grande grande edifício que chegava até à «RUA DA HORTA SECA» onde tinha a serventia principal. Era a «CASA PIA DAS CONVERTIDAS DA CIDADE DE LISBOA» ou «RECOLHIMENTO DE NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE DAS CONVERTIDAS», títulos que por si só, dizem o fim moral para o que aquela casa fora fundada.
Diz-nos ainda o olisipógrafo "Luiz Pastor de Macedo" que enquanto estiveram no "LORETO" as convertidas, deram o seu nome a parte da actual «RUA DAS CHAGAS», para onde caía uma das fachadas do edifício do recolhimento. Essa "Rua das Convertidas" que se estendia entre a "Rua da Horta Seca" e a "Rua do Loreto" é citada em 1712 por "Carvalho da Costa" ( 4 ).
Sabe-se que logo a seguir, a oriente do edifício das "Convertidas", existia, antes do Terramoto de 1755, as casas dos "CORDES", sensivelmente onde hoje estão os prédios com os números 41 a 55. A família "CORDES" é proveniente da nobreza Flamenga. O apelido foi introduzido em Portugal no reinado de «D. FILIPE III», através de "João Baptista de Cordes», que se fixou em Lisboa, tendo exercido o cargo de Tesoureiro do Fisco Real. Só no século XIX aparece o apelido que hoje é mais comum identificar, na pessoa do general: «JOÃO JOSÉ SINEL DE CORDES»(1867-1930).
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METRO DESDE CMP ATÉ ORIENTE
ESCADAS PRÉDIO ESCRITÓRIO CAMPO MÁRTIRES
.......... No último andar,sentadas nas escadas, com um grampo de cabelo a prendera luz das escadas, se tem realizado as mais recentes sessões, com muitas palavras e principalmente muito choro.
AV. JOÃO XXI
Esta semana as consultas estrearam um novo poiso. Num salão de "beleza", tivemos a nossa primeira ao lado da maca destinada à depilação. Um canto um pouco esotérico, mas aconchegante.
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