Temos de encontrar em nós um qualquer mecanismo que nos permita superar, dar um qualquer sentido para a vida.
Não
vamos ser felizes porque ninguém é; não vamos ver ser as mulheres realizadas do mundo
porque nenhuma o é; não vamos encontrar um grande amor, porque os
grandes amores são fugazes e, passado algum tempo, já não são grandes
amores.
Temos de aprender a conviver com a nossa insatisfação permanente, torná-la parte de nós, integrá-la na nossa existência, como se fosse uma filha rebelde que faz parte de nós, que nos causa sofrimento, mas é nossa filha e, portanto, não a podemos mandar embora.
Temos de aprender a conviver com a nossa insatisfação permanente, torná-la parte de nós, integrá-la na nossa existência, como se fosse uma filha rebelde que faz parte de nós, que nos causa sofrimento, mas é nossa filha e, portanto, não a podemos mandar embora.
Vivemos, bem sei, felicidades falsas e efémeras, andei por paraísos artificiais e agora experimentei uma dupla solidão e o
reencontro de mim comigo, não é fácil nem seria esperável que o fosse.
Sinto-me sozinha!
"Tenho algumas pedras , mas não consigo recomeçar a contruir o castelo!". Peguemos
numa única pedra, só numa, e coloca-la num ponto qualquer, sem deixar
que ela caia e, depois, dessa pequena vitória, pega noutra.
Sem comentários:
Enviar um comentário