Quem poderia imaginar que o “Harlem Shake” era motivo para despedimento? Na Austrália, 15 funcionários foram despedidos por uma empresa de exploração mineira por dançarem no subsolo. Nos EUA, continua a decorrer um inquérito devido a um “Harlem Shake” num avião.
O “Harlem Shake”, a moda do momento, custou o emprego a 15 mineiros,
na Austrália. Um grupo de funcionários da Barminco, uma empresa de
exploração mineira subcontratada pela Gold Fields (África do Sul),
dançou no subsolo, durante um turno noturno na mina Agnew e gravou o
momento.
Ao tomar conhecimento do vídeo, a Barminco enviou cartas de
despedimentos aos ‘dançarinos’, argumentando que o grupo “quebrou os
valores de segurança, integridade e excelência”.
A Gold Fields, proprietária da mina, já fez saber que a decisão
partiu unicamente da empresa australiana. “A exploração mineira
subterrânea tem normas de segurança, uma vez que ocorrem acidentes e
fatalidades. A administração da Barminco considerou isto uma quebra das
normas”, justificou Sven Lunsche, porta-voz dos sul-africanos.
Os mineiros já ‘responderam’, através de uma página no Facebook,
alegando que o despedimento é ilegal, pois todos os envolvidos cumpriram
as normas de segurança: usaram o capacete durante a dança.
Este é o segundo caso em que o “Harlem Shake”, que começa com uma
pessoa a dançar enquanto é ignorada pelas restantes, que a dado momento
juntam-se com movimentos frenéticos, se torna notícia por alegados
motivos relacionados com a segurança. É, porém, o primeiro a ficar
concluído, com o anúncio do despedimento coletivo.
Nos EUA, prossegue o inquérito sobre a realização da mesma
coreografia durante um voo da companhia Frontier Airlines, por parte de
um grupo de estudantes. A empresa já se defendeu, alegando que o “Harlem
Shake” ocorreu depois dos sinais para apertar os cintos de segurança se
terem apagado.
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