Falar da vida alheia faz bem — muito mais quando nossos comentários são positivos, mas até um pouco de “veneno” tem os seus benefícios.
A constatação veio de investigadores da Universidade de Staffordshire, que conduziram dois estudos sobre o assunto. No primeiro, 140 voluntários foram orientados a falar bem ou mal sobre uma pessoa fictícia; no segundo, outros 160 participantes responderam a questionários contando com que frequência “cortavam na casasa” , como andavam as suas autoestimas e como se sentiam em relação aos seus conhecidos.
Os resultados: depois de comentar a vida alheia sem maldade, as emoções positivas dos voluntários subiam 3%, as emoções negativas diminuíam 6% e a autoestima crescia 5%. Não são grandes números, mas é a primeira vez que algo benéfico é atribuído à arte de “cortar na casaca” — as pessoas sentem-se mais felizes ao falar bem sobre as outras.
“Mas, fofoca é quase sempre venenosa!”. Seja “doce” ou cruel, a “cortar na casaca” deixa as pessoas a sentir-se mais próximas umas das outras, aumentando a sensação de “suporte social”, diz a pesquisa. Dier mal dos outros não nos vai fazer sentir melhor sobre nós mesmos, como o “cortar na casaca bom” faz — mas certamente deixa-nos a sentir menos sozinhos.
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