A greve dos fiscais da EMEL foi uma espécie de segundo 25 de Abril para os lisboetas, mas sem tanques na rua e sem nomes de código inspirados em cidades. Houve quem aproveitasse o dia para parar o carro sem pagar em vários lugares ao mesmo tempo – há registos de carros a ocupar 30 a 40 lugares em simultâneo. Só não aproveitaram mais porque os fiscais protestaram bloqueando-se nos estacionamentos, o que reduziu o espaço disponível. Mas este não é o único protesto em empresas municipais. Os funcionários da recolha do lixo vão se auto-recolher e enviar para aterros sanitários durante dois dias. E os familiares, amigos e conhecidos de gestores e ex-gestores da EPUL vão barricar-se nas casas que compraram a preço de saldo durante várias semanas.
In Inimigo Público
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