domingo, março 13, 2011

Cinco mitos sobre comida



Os ovos contêm uma quantidade significativa de colesterol nas suas gemas, cerca de 211 mg por ovo grande.  O colesterol é a causa do entupimento de artérias e causa, por exemplo, ataques cardíacos. 

Segundo Penny Kris-Etherton, professor de nutrição na universidade de Penn State citado no Huffington Post, afirmar que os ovos são maus para o coração não está correcto. "Estudos epidemiológicos mostram que a maioria das pessoas saudáveis podem comer um ovo por dia sem problemas", afirma Kris-Etherton.
O colesterol que ingerimos em demasia não tem um grande impacto no sangue, pois o nosso corpo passa a fabricar menos colesterol. Um ovo grande tem apenas dois gramas de gordura saturada, a que realmente faz mal ao nosso níveis de colesterol.
Segundo a American Heart Association, é recomendado que se consuma no máximo apenas 300 mg por dia. No caso de uma pessoa ter um histórico de problemas cardíacos ou diabetes ou mais de 55 anos (mulheres) ou 45 (homens) deve ser de 200 mg. Segundo Penny Kris-Etherton "isso dá menos de um ovo por dia para essa população, ou seja, dois ovos ao longo da semana".



Alimentos crus
Brenda Davis, co-autora de “Tornando-se crua: O Guia Essencial para a Dietas Vegan” afirma que "os alimentos crus são transformados e nada é tirado, não se obtêm as perdas de nutrientes depois de cozinhados".

Embora esta afirmação seja verídica, o facto de muitos dos defensores das refeições vegetarianas defenderem que comer alimentos crus estimula a digestão pela preservação das enzimas da planta não é de todo. Brenda Davis refere que “essas enzimas são feitas para a sobrevivência das plantas, o que as torna inúteis para a saúde humana”. 

O argumento, também utilizado por vegetarianos, que as enzimas são necessárias nos alimentos, é refutado pela autora. Segundo esta "a realidade é que nós não temos realmente número finito de enzimas, mas vamos continuar a fazer as enzimas, enquanto você viver", o que nos leva a não necessitar de as receber dos alimentos. 

Davis também refere que “o corpo humano é realmente muito eficiente a produzi-los”, por isso não precisamos de comer alimentos crus




Os nossos corpos não conseguem assimilar proteínas dos feijões se os comermos sem arroz

As proteínas são necessárias ao nosso corpo precisa para fazer quase tudo, desde de novos músculos a hormonas. São necessários 20 aminoácidos para essas construções e o problema é que o nosso corpo apenas podem fazer 11. 
Alimentos à base de animais são ricos em proteínas - ovos e carne fornecem todos as nove desses de aminoácidos essenciais. Quase todos os alimentos de origem vegetal são pobres em pelo menos um dos aminoácidos. 
A novidade é que agora é sabido que não se tem que comer esses alimentos na mesma refeição. "Se nós recebermos uma variedade de alimentos durante todo o dia, todos vão para o" cabaz "de aminoácidos que estão disponíveis para o corpo a usar", diz Winston J. Craig, do Departamento de Nutrição na cadeira Universidade Andrews ao Huffington Post.

Alimentos cozinhados no microondas destrói nutrientes
Segundo Carol Byrd-Bredbenner, professora de nutrição da Universidade de Rutgers, EUA, este é um facto errado. Se utilizarmos um grelhador a carvão, um fogão ou um microondas, “é o calor e a quantidade de tempo que cozinhamos que afectam as perdas de nutrientes e não o método de cozinhar”, afirma a professora. 
"Quanto mais quente cozinharmos um alimento, mais vamos perder alguns nutrientes, especialmente a vitamina C e tiamina [a vitamina B]."
Visto que cozinhar no microondas é mais rápido, este pode realmente ajudar a  minimizar as perdas de nutrientes.


Radiação do microondas cria depósitos de radiação na comida
Esta é mais uma falsidade sobre a alimentação. O facto de se usar radiação para cozinhar os alimentos não tem nada a ver com centrais nucleares – apenas é emitida radiação, ondas de rádio e de energia, que é muito fraca. Esta afirmação pertence a  Robert Brackett, director do Centro Nacional para a Segurança dos Alimentos e Tecnologia no Instituto de Tecnologia de Illinois, EUA. 
As alterações que acontecem dentro dos microondas são feitas através do calor “gerado no interior dos alimentos e não no microondas si", disse Brackett. "Cozinhar no microondas não é realmente diferente de qualquer outro método de cozinhar em que se aplica calor aos alimentos."
O único problema é se são postos alimentos com plásticos no microondas. Ao serem aquecidos libertam compostos químicos perigosos.



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