sábado, setembro 11, 2010

(DE)SEJO

"Em filosofia, o desejo é uma tensão em direção a um fim considerado pela pessoa que deseja como uma fonte de satisfação. É uma tendência algumas vezes consciente, outras vezes inconsciente ou reprimida. Quando consciente, o desejo é uma atitude mental que acompanha a representação do fim esperado, o qual é o conteúdo mental relativo à mesma. Enquanto elemento apetitivo (o apetite é o desejo de comer, alimentar-se, a fome sentida. O apetite existe em todas as formas de vida, e serve para regular uma ingestão adequada da energia necessária para manter o metabolismo), o desejo distingue-se da necessidade fisiológica ou psicológica que o acompanha por ser o elemento afectivo do respectivo estado fisiológico ou psicológico.
Tradicionalmente, o desejo pressupõe carência, indigência. Um ser que não caressesse de nada não desejaria nada, seria um ser perfeito, um deus. Por isso Platão e os filósofos cristãos tomam o desejo como uma característica de seres finitos e imperfeitos."
Na enciclopédia  Lello Universal, desejo é definido como: "...Cobiça. Vontade. Aspiração da Alma da posse de um bem. .... Apetite. Querer. Ambicionar. Anseio.Intenção."
Digamos que por mero acaso, apercebi-me que da palavra desejo, se compõe pela palavra sejo, (de)sejo.
Sejo é a minha identidade, que remonta desde tenra idade. A minha mãe, costumava dizer-me: "Não sejas má!" e eu respondia, invariavelmente, "Sejo!"
O meu percurso é minado de atitude "sejo" e isso é definitivamente um (de)sejo.

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