Aparentemente nada me faz sentido.
As sociedades Ocidentais são arrogantes, egoístas, competitivas e pouco humanas. Os mais frágeis são esmagados, excluídos e não raras as vezes, abandonados à sua sorte.
O individualismo impera, o conceito de entreajuda praticamente banido, tendo sido substituído pelo maravilhoso conceito de “Quanto mais “lixar” a vida do próximo melhor me “safo”.
A política que se afirma democrática em muitos países, mais não é que o disfarce e a ilusão de que todos temos os mesmos direitos, deveres e principalmente igualdade e liberdade.
O poder de organizar, estabelecer e orientar a prática legislativa, para que a lei seja cumprida, serve apenas para comandar a raia miúda de cada país, região, cidades e lugarejos.
A religião, seja ela Budista, Católica, Muçulmana, Ortodoxa, Adventista do 7º Dia, Cientologia, e as que serão inventadas no futuro, mais não são que um aproveitamento financeiro, proporcionado pela necessidade inevitável da Fé Humana.
Acreditar, sentir Fé, ter esperança torna-se fundamental para continuarmos a viver, caso contrário entristecemos, perdemos a alegria de viver e o sentido da vida.
No campo da amizade, poucos tem a sorte de puder confiar, apoiar-se, divertir-se e trocar ideias ao longo da vida.
“O amor é fodido” e mal pago. Valham-nos as boas quecas desfrutadas em tempo de vacas gordas.
A maioria das famílias são disfuncionais, negligentes e abusivas, que consequentemente forma adultos descompensados, malucos, violentos e homicidas, deveras sofridos
Não acredito na política, sinto-me desajustada, menos acredito na religião, embora tenha que concordar que seja um mal necessário. Ainda acredito na Ciência e na sua evolução, que está condicionada pelo poder económico e interesses políticos. Acredito na Amizade de longa data e na sua construção diária. Acredito no Amor, mesmo sendo fodido.
As quecas que damos, as viagens que fazemos, as boas noitadas e a comida saborosa, não são o que levamos daqui, porque daqui não passa, mas ter a “barriga”cheia e bem aproveitada , isso ninguém nos pode tirar, apenas a morte.
Que se foda a política, a religião, a sociedade e as famílias fodidas, que constatemente e desde tenra idade nos moldam, pressionam, exploram esmagam até perdermos a vontade de viver.
A inteligência complementa este quadro de base falsa e ilusória e que nos obriga e condiciona a conformarmo-nos e a aceitar que dificilmente vamos viver momentos diferentes e especiais. O “filme” já foi visto, e com alguma sorte, resta-nos a versão integral desta longa metragem.
Esta é boa para o amigo Pedro.
ResponderEliminarGostei do texto. E por poder verificar que continuas igual a ti própria e não te deixas formatar de maneira nenhuma. Vários vivas às coisas boas que enumeraste.
ResponderEliminarBeijos deste amigo de longa data.
Obrigado Célia. Aos seus pés. Um beijo
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