sexta-feira, dezembro 12, 2008

MAIS UMA CARTA DA NAMORADA DO MEU PAI DE 63

João
Começo por te pedir desculpa se só agora te escrever, mas calcula - para ficares tu aliviado das tuas anjinas fiquei eu atacada, o mal tinha que permanecer, foi apenas questão de pequena mudança.

Sei lá o que tu tens pessado? Já te esqueces-te de mim talvez? Penssei mais a sério, que nada somos neste mundo, pois de um momento para o outro, e quantas vezes quando menos se espera, se fecha os olhos para sempre deste mundo. Bem, não falemos de coisas triztes e diz-me como estás? Já estás restabelecido! Deus queira que sim; e o azar já te largou! espero que não venha para mim tal como as anjinas - estou desconfiada que tal já acontece pois estes ultimos dias tenho andado aborrecídissima pois as coisas não tem corrido nada bem.
Por esta ordem de ideias é pena que te não acontenção coisas boas, incluindo boa disposição, pois assim talvez eu também fôsse beneficiada.
Li agora novamente a tua ultima carta, é o que devias fazer também ao escreveres-me, pois assim responderias às minhas perguntas, que ficam quase sempre sem resposta.
Falas-me na companhia - foto, dizendo que não estou procedendo bem, francamente João, não esperava isso de ti, pois devias pessar que se assim é, é porque realmente não pode ser doutra forma por enquanto, confesso que fiquei aborrecida, eu até já tinha tirado novas fotografiasque espero estejam prontas esta semana, e tu a falares me dessa maneira.
Então? tens tido notícias dos teus pais! e a tua maninha pequienina está boa? eu nada te posso dizer porque nada sei.
Como passaste estes dois ultimos domingos, e os patins fizeram-te dar alguns trambolhões ou tudo correu bem, já mataste saudades; também gostava imenso de saber, mas nem sequer me atrevo nunca a experimentar, pois seria expôr-me a muito, e perigoso, e como não tenho o corpo no seguro, é melhor nem nisso pessar.
Termino desejando que estejas de boaa saúde, e disposição, que eu cá fico também quase boa.
Sou a que muito te deseja.
Adeus.
D

1 comentário: