FAZ JÁ ALGUM TEMPO, QUE LI UMA CRÓNICA NUM JORNAL POUCO CONCEITUADO DA NOSSA PRAÇA. O TÍTULO CHAMAVA À ATENÇÃO: "PARASITISMO".
O DITO CRONISTA (ANTÓNIO BARROS) COMEÇA POR DEFINIR A PALAVRA QUE RETIROU DO DICIONÁRIO, CONSULTADO PRÉVIAMENTE:
"OS PARASITAS SÃO ORGANISMOS QUE VIVEM EM ASSOCIAÇÃO COM OUTROS, AOS QUAIS RETIRAM OS MEIOS PARA A SUA SOBREVIVÊNCIA, NORMALMENTE PREJUDICANDO ORGANISMO HOSPEDEIRO, UM PROCESSO CONHECIDO COMO PARASITISMO."
EU, COMO ELE, REMETO-VOS PARA OS PARASITAS QUE CONHECEMOS NO DIA-A-DIA, E CITO:
"QUANTAS PESSOAS CONHECEMOS QUE SÓ TEM HORA DE SAÍDA, NUNCA ASSUMEM RESPONSABILIDADES PELOS SEUS ACTOS, SÓ PARESENTAM PROBLEMAS E NUNCA SOLUÇÕES, SÃO HIPERACTIVOS À MESA DO CAFÉ DOS CAFÉS, VIVEM OBNUBILADOS PELO SEU COMODISMO E ESTÃO SEMPRE À ESPERA DO ERRO DO PARECEIRO DO LADO PARA ENALTECEREM A SUA INFALIBILIDADE, E CLARO, O EGO."
E OLHEM QUE SÃO MUITAS, ACRESCENTO!
O PARASITISMO ESTÁ PRESENTE NO PAÍS DE LÉS A LÉS, SEJA NOS HOSPITAIS, NAS ESCOLAS, NOS BANCOS, NOS TRIBUNAIS, NOS CLUBES DESPORTISTAS, NAS ESQUADRAS DA POLÍCIA, NOS MUSEUS, NOS VÁRIOS MINISTÉRIOS, NAS EMPRESAS PRIVADAS, APRESENTANDO VÁRIAS FORMAS E CORES E NUNCA SE RESTRIGEM A UM SÓ LUGAR.
VIVE-SE NUMA CULTURA DE MALIDICÊNCIA, DA INTRIGA, DA TRAFULHICE E CLARO DO NÃO FAZER NESTUM. NÃO PERDOAM A MAIS PEQUENA FALHA OU DISTRAÇÃO . ATACAM DE FORMA IMPIEDOSA, COMO ABUTRES AGARRADOS ÀS CARCAÇAS DAS VÍTIMAS JÁ PROSTRADAS.
SOU ALÉRGICA A QUALQUER TIPO DE PARASITISMO E ESTOU LONGE DE SER UM HOSPEDEIRO PASSIVO. NUM BECO SEM SAÍDA, ANTES DE SERMOS DEVORADOS, COÇAR ALGUMAS ZONAS DO CORPO QUE RESTAM SER CORCOMIDAS.
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