sexta-feira, abril 12, 2013

Homem é hospitalizado após inserir enguia viva no ânus


Um morador da província de Guangdong (na China) foi parar ao hospital após inserir no ânus uma enguia viva! De acordo com o “Sun“, o sujeito decidiu realizar a experiência após ver uma cena semelhante em um filme pornográfico.
A enguia entrou pelo recto, perfurou o intestino grosso e alojou-se numa cavidade entre a pele e o tubo digestivo.
Para a retirada da enguia de 47 centímetros, os médicos realizaram uma longa cirurgia, que demorou quase toda a noite.
A enguia acabou por morrer. Já o chinês está a recuperar, mas deverá ser acusado de crueldade contra animal.

terça-feira, abril 09, 2013

Modelo exige contrato pré-nupcial garantindo sexo 3 vezes por semana




A modelo Joanna Krupa, polaca, de 33 anos, terá exigido um contrato pré-nupcial ao seu futuro marido. Ela quer que o seu namorado, Romain Zago, assine um acordo pré-nupcial onde garante que irá fazer, com ela, sexo três vezes por semana, pelo menos.
O caso foi revelado pelo próprio namorado. Zago disse que Joanna é uma máquina de fazer sexo e tem um desejo enorme. “Ela quer que o nosso contrato pré-nupcial tenha uma cláusula afirmando que faremos sexo três vezes por semana”, contou Zago.
Zago (que é proprietário de uma discoteca) e Krupa estão juntos há 6 anos e o próprio admite que ” não vou mentir e dizer que temos sexo todos os dias. 
Eu trabalho muito, ela trabalha muito, ela está sempre a viajar”. Adianta ainda: ”Não há casal que tem uma vida sexual perfeita depois de tantos anos”

Tabacaria



"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa,
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordámos e ele é opaco,
Levantámo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.

Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olhou-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, e eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.

O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica.
(O dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da Tabacaria sorriu. "

Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa


segunda-feira, abril 08, 2013

Biografia

"Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus"
 
Fernando Pessoa/Alberto Caeiro; Poemas Inconjuntos; escrito entre 1913-15; publicado em Atena nº 5 de Fevereiro de 1925.

Homem parado por excesso de velocidade disse que transportava o Diabo




A polícia de Trinity (Texas, EUA) prendeu um homem após ele ser apanhado a conduzir de forma perigosa e ter tentado fugir em alta velocidade – ele chegou a quase 150km/h.
Norman Damon Foley, de 36 anos, deu uma explicação bizarra para o seu comportamento: ele estava a levar o Diabo preso nos galhos de uma árvore que transportava na carroçaria da Pick-Up. Mais: ele ia queimar o Dito Cujo.
O condutor foi submetido a teste de álcool, que deu negativo, de acordo com a emissora KTRE.

domingo, abril 07, 2013

Universitários criam sutiã com GPS para evitar violações na Índia



Três estudantes universitários de engenharia da cidade de Chennai criaram um sutiã especial para evitar violações na Índia – um problema que se alastra pelo país e desafia as autoridades.
O sutiã, chamado de SHE, vem equipado com GPS e é capaz de emitir alerta para os pais da vítima e para polícia. Além disso, o aparato dá choques elétricos.
“Os choques podem ser emitidos até 82 vezes. O aparelho liberta as mulheres que enfrentam problemas em autocarros e locais públicos”, disse Manisha Mohan, uma das criadoras do sutiã, em material de divulgação publicado na internet.
A engenhoca anti-violação deverá ser produzida em escala industrial a partir deste mês.


Empresa lança preservativos com sabor a bacon




A empresa JD Foods, de Seattle (EUA), lançou um produto realmente insólito: um preservativo com sabor a bacon! E, como bacon é parte importante do cardápio de grande parte dos americanos, como Homer Simpson, a novidade contraceptiva deve fazer bastante sucesso.
O látex tem sabor de bacon e ainda vem acompanhado de lubrificante… com sabor a bacon. É muito bacon! A empresa fez questão de salientar que realizou testes que demonstram a segurança do produto.
Segundo a empresa, o preservativo é uma excelente opção para “quem sempre quis levar ainda mais bacon para a cama”.
Mas não pense que esta empresa apenas produz preservativos com sabor a bacon. Pois a JD Foods comercializa com sabor a bacon: batom, óleo para massagem e papinha de criança.

SENTIDO DA VIDA

Temos de encontrar em nós um qualquer mecanismo que nos permita superar, dar um qualquer sentido para a vida.
Não vamos ser felizes porque ninguém é; não vamos ver ser as mulheres realizadas do mundo porque nenhuma o é; não vamos encontrar um grande amor, porque os grandes amores são fugazes e, passado algum tempo, já não são grandes amores.
Temos de aprender a conviver com a nossa insatisfação permanente, torná-la parte de nós, integrá-la na nossa existência, como se fosse uma filha rebelde que faz parte de nós, que nos causa sofrimento,  mas  é nossa filha e, portanto, não a podemos mandar embora.
Vivemos, bem sei, felicidades falsas e efémeras, andei por paraísos artificiais e agora experimentei uma dupla solidão e o reencontro de mim comigo, não é fácil nem seria esperável que o fosse.
Sinto-me sozinha!
"Tenho algumas pedras , mas não consigo recomeçar a contruir o castelo!". Peguemos  numa única pedra, só numa, e coloca-la num ponto qualquer, sem deixar que ela caia e, depois, dessa pequena vitória, pega noutra.

Significado de Sejo in Dicionário Informal

Sejo:

É um cheiro com um beijo gostoso que meu be saudade me dá.
Variações: sejo no peito ou na raça ou no coração.
Eu dou um sejo no meu be