segunda-feira, outubro 27, 2008

ALBERT EINESTEIN

"A imaginação é mais importante do que o conhecimento"

ESTOU ALÉM - António Variações

“Não consigo dominar Este estado de ansiedade A presa de chegar P’ra não chegar tarde Não sei de que é que eu fujo Será desta solidão Mas porque é que eu recuso Quem quer dar-me a mão Vou continuar a procurar A quem em me quero dar Por aqui eu só: Quero quem eu nunca vi Porque eu só quero quem Quem não conheci Porque eu só quero quem Quem eu nunca vi Porque eu só quero quem eu Quem não conheci Porque eu só quero quem Quem eu nunca vi Esta insatisfação Não consigo compreender Sempre esta sensação Que estou a perder Tenho pressa de sair Quero sentir ao chegar Vontade de partir P’ra outro lugar Vou continuar a procurar A minha forma O meu lugar Porque até aqui eu só: Estou bem aonde não estou Porque eu só quero ir Aonde não vou Porque eu só estou bem Aonde eu não estou Porque eu só quero ir Aonde não vou Porque eu só estou bem Aonde não estou”

domingo, outubro 26, 2008

Crónica Feminina

Agora uma linda, lembraste do Bibi mais novo, certo? Aquele q uma x te persegui de mota até a casa (ahahahhahahahah), hoje qd saí do Clinic, pediu-me boleia e no caminho a fazer conversa do frio q se fazia sentir (ahahahahahhahahah), qd n é, q de repente me perguntou se não atinava acabar de beber as bebidas e conversar um bocadinho (ahahahahahahahahha), não aguento, hahahahhaahahahahha o Bibi mais novo a fazer-se a mim! Mas o q eu acho mais graça é ele pensar q tem alguma hipótese de me dar uns beijos e etc. Fico perplexa com essa ideia. è preciso uma lata. Eu q nunca falei com ele, só lhe comprei filtros no quiosque 2 x. Deve ser porque estou magra ou perdida de boa (na perspectiva dos gajos, menos do Zé e do Rui). Bem por estas bandas também anda tudo desesperado e reciclado. Enfim, seja o que for acho hilariante. Beijinhos Célia João

Telemóvel

Tenho uma amiga que depois de uma noitada das bravas não encontrava o telemóvel. Esperta, lembrou-se de ligar do telefone fixo, para ouvir o toque. Quando começou a ouvir, disse para o auscultador do fixo: "Desculpe, dê-me só um momento que o meu telemóvel está a tocar, tenho que ir atender!" Largou o fixo e foi atender o telemóvel e disse: "Só um minuto que estou a falar no telefone fixo!"

RECONCILIAÇÃO

Carla apesar de tudo queria começar por dizer que te amo. Sem querer ser lamechas e feita a contabilidade, só nos temos uma à outra. A cumplicidade, e tudo o que já vivemos juntas, embora sejamos diferentes e não concordemos em muitos aspectos, fazes falta na minha vida. Preciso de ti e que me perdoes em muitos aspectos. Como eu te quero perdoar a ti. Sei que sentes vergonha de mim e das minhas atitudes, que muitas vezes desejaste não ser minha irmã. Mas eu sou assim, foi o que calhou na rifa, das rifas que calha sempre prémio (normalmente uma peça de refugo duma fábrica falida). No que me toca, acho que és demasiado moralista e fazes muitos juízos de valor, é assim, calhou na rifa azul da quermesse. Em vinte e quatro horas dois homens afirmaram que foste a mulher mais importante da vida deles, eu sinto o mesmo e não quero deixar de partilhar e compartilhar a minha vida contigo. Hoje perguntei ao Pedro Rosário porque é que ia ter mais uma filha, porque a filha precisa de uma irmã, respondeu. Vou ser sempre tua irmã, querendo ou não. Perdoa-me se te magoei. Queria conseguir dizer pessoalmente, mas tem que ser agora e não tenho a certeza se conseguiria. Não quero estar aqui em Alcobaça, mas por outro lado não sei para onde ir, nem o que fazer. Quero perdoar o pai e não consigo, quero aceita-lo e não consigo. Quero aceitar tudo, mas não quero fazer parte dos carneiros Quero fazer as coisinhas certinhas e quero ser genuína, mas a maior parte das vezes é impossível. Sinto que não tenho hipótese ou faço de uma maneira ou de outra. Mais ou menos como o gajo que não fuma, não bebe café, não bebe cerveja, mas manda umas grandes fodas. Eu quero fazer tudo. Desejo aceitar o mundo e não ser conformada. Como é que se faz isso sem dar em doida, se é que isso é possível…… Estou a passar a maior crise existencial da minha vida, eu valho alguma coisa? Eu consigo fazer alguma coisa de jeito, vale a pena fazer alguma coisa? Vale a pena sentir-me bem? O que é que vale a pena? De certeza que estou deprimida? As pessoas valem a pena, o que são as pessoas, o que somos nós, quem é que nos chamou para aqui? Quem é que pediu este menu? Perdi o fio à meada, já não acredito em mim, nem em nada do que sou…. O sentido da vida!? O mais difícil da está feito, tenho emprego, tenho amigos, só falta a casa e plantar uma árvore e claro está, escrever o livro. O filho talvez fique para a outra vida ou vinda à terra. Vê lá que até já não me importava de acreditar em Deus ou na política, em qualquer merda! Era muito mais fácil.

45 anos João Leandro

Chícharo 2008