quinta-feira, junho 07, 2007

A "FAMÍLIA" TIMORENSE

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Toca o telefone, a minha mãe atende. Era uma Senhora que falava do Porto. Identificou-se como mulher de um soldado português, que estava de serviço militar em Timor. Tinha instruções do marido para telefonar, e em forma de recado, lança que o marido conhecia o filho Timorense do meu pai, que vivia em Díli e que tinha intenções de vir a Portugal, conhecer o pai.

Chegou passado um par de meses a casa da minha mãe, e instalaram-no no meu quarto durante dois longos meses, até que voltou para Díli para procriar mais um descendente, dos 6 que já tinha. Dois deles, adolescentes de uma primeira mulher. E, quatro da mulher actual.

Um ano passou e o meu pai aparece, como que por magia, com um menino de nove anos, que só falava timorense e que se chamava Joles. Soubemos mais tarde, que o pai Timorense, o tinha trazido para Portugal, directamente para casa da minha mãe (com o consentimento do meu e com o desconhecimento da minha mãe), que cuidou dele durante um ano e meio, enquanto o pai timorense, se instalou em Tomar, se juntou com uma Timorense e procriou mais uma vez.

A minha intenção é transformar esta história novelesca em episódios hilariantes.

PÁTIO MADRID